segunda-feira, 12 de março de 2012

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras

Jô Soares
256 páginas

* Este post faz parte do Desafio Literário de março.

Este foi o último livro de Jô Soares que li. Comecei pelo 'Xangô', que me agradou bastante, provavelmente devido ao meu fascínio por Sherlock Holmes. Depois li 'O Homem Que Matou Getúlio Vargas', provavelmente o meu preferido de sua obra. Em seguida, foi lançado 'As Esganadas', comprado e dolorosamente autografado pelo autor. Por último, comprado num Sebo, li 'Assassinato na Academia Brasileira de Letras', que tem a sua crítica logo abaixo.

Sinopse: Durante o seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, o senador e escritor Belizário Bezerra cai morto no chão. Logo após isso, outros imortais começam a mostrar que não são tão imortais assim. 'Os Crimes do Penacho', como são conhecidos os seguidos e parecidos crimes, despertam a curiosidade do detetive Machado Machado, que começa a investigá-los. Uma trama policial com jornalistas, religiosos, políticos e até homens de letras como suspeitos.

Alguns dos sucessos de Jô
Crítica: Gostei muito da forma como a trama é conduzida. Com algumas doses de humor durante a leitura e uma boa descrição dos ambientes, o livro te deixa preso em grande parte da sua leitura. Porém, confesso que em muitos momentos fiquei desanimado a continuar a leitura. Momentos de puro marasmo, em que não acontece simplesmente nada. O livro fica ali, descrevendo, descrevendo e descrevendo muitas coisas desnecessárias. Mas, depois que se vence esta parte super desanimadora, o livro engata um pouco e tem um final relativamente emocionante.
Mas, para mim, a pior coisa de tudo isso, foi a facilidade com que consegui descobrir o assassino. Na metade do livro, para mim, quem era o tal. Não sei se isso foi proposital, mas não gostei. Um autor, num livro policial, tem poucas opções. Um: mostrar o assassino logo no começo e mostrar com detalhes como acontecem os crimes. Dois: mostrar no meio, e demonstrar a dificuldade dos investigadores de descobrirem o criminoso. Três: no final, é claro. O problema, é que o Jô não fez nada disso. O assassino ficou claro em certo momento, mas nada mudou. Isso fez com que fosse meio difícil continuar a leitura, mas felizmente consegui, tendo em mãos um bom desfecho.
 
Nota: 6 / Skoob: 3 Estrelas

2 comentários:

  1. Oi!
    Também li esse livro para o desafio e tive problemas com o excesso de descrições. Não foi minha melhor escolha, infelizmente, e parece que também não foi a sua.
    Que venham os próximos, né?
    Até!

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  2. É. Há problemas nesse trama. Acho que não gostar disso não.

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