quarta-feira, 23 de maio de 2012

1822

Laurentino Gomes
343 páginas

* Esta resenha faz parte do Desafio Literário de Maio.

Quando li 1808 fiquei super animado. Adoro livros que tratam do início do Brasil, e o jeito que Laurentino escreve me fascinou. Logo percebi que se tornaria uma obra de grande sucesso e que logo viriam mais livros neste mesmo estilo. E veio. E me fascinou de novo.

Sinopse: Um livro que desvenda os acontecimentos históricos com uma metodologia sem falhar e que se lê com um sorriso nos lábios. O livro '1822' pretende mostrar que país era este que a corte de Dom João VI deixava para trás para retornar a Lisboa, em 1821. Vai falar do Grito do Ipiranga, das enormes dificuldades  do Primeiro Reinado, da abdicação de D. Pedro I, em 1831, sua volta a Portugal para enfrentar o irmão, D. Miguel, que havia usurpado o trono, e a morte em 1834.

Laurentino Gomes
Resenha: Para mim, o que mais me fascinou, foi a perfeição que foram tratados os personagens na obra. Moro no bairro do Ipiranga, em São Paulo, desde que nasci. Todas as ruas aqui têm nomes de pessoas que  fizeram parte da Independência. Sendo assim, sempre quis saber mais da vida destes ilustres e quase anônimos luso-brasileiros, como Silva Bueno, Costa Aguiar, Lino Coutinho, Lord Cochrane, General Lecor, Almirante Lobo. E tinha um acesso de euforia a cada vez que um nome desses era citado no livro. O que deixou o livro, para mim, perfeito. Tratou a história do Brasil com muita seriedade e, ao mesmo tempo, mostrando todos os fatos bizarros do processo de Independência.
A leitura reservava uma porção de surpresas. A cada página virada, uma surpresa pipocava nas linhas desta maravilhosa obra, fazendo com que avançasse mais e mais no livro, querendo saber como seria seu final, mesmo já tendo conhecimentos através de livros de história comuns. 
Vale muito a pena ler. E espero, ansiosamente, o lançamento do terceiro e último volume desta série que mostra a história do Brasil de outra forma. Muito melhor, convenhamos.

+ O vídeo abaixo é do programa 'Sempre um Papo', em que Laurentino comenta a sua mais recente obra: 1822.


Nota: 10 / Skoob: 5 Estrelas

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